terça-feira, 4 de dezembro de 2007

SAIBA COMO FOI O SHOW NO BARRA GARDEN






Mal cheguei de manhã no trabalho e fui surpreendido pela notícia assim que entrei no Orkut: O Degivan e o Aldo mandando scrap dizendo que a Patricia se apresentaria naquele mesmo dia na Praça de eventos do Barra Garden, ao lado do compositor Michael Sullivan. Claro que acreditei neles, mas fiquei meio reticente: Patricia e Sullivan? Como seria possível? Confirmei a informação no site do Barra Garden e outros sites, avisei a alguns fãs na medida do possível (estava no trabalho, em um dia super corrido), consegui que me rendessem mais cedo pra poder sair às 17 horas e fui correndo pra casa me arrumar. Fomos eu, o Jasiel e o Michael e combinamos de nos encontrar com o Marcio Marc, que iria direto pra lá. Quase chegando lá (é uma viagem lá de casa pra Barra), o Márcio liga dizendo que estava vendo a Patricia na frente dele passando o som. Quase morri do coração! Era verdade mesmo! Por sorte chegamos logo e encontramos rápido o local. A Patricia estava lá conversando com o Michael Sullivan e a Marlene Mattos. Foi muito engraçado ver os três juntos, parecia uma viagem no tempo, e seria mesmo, mas eu nem desconfiava quanto. Sentamos todos juntos de cara pro palco e a Patricia foi lá pra dentro, pois ela só faria participação no show. A Marlene subiu ao palco e anunciou: "É um prazer estar aqui para apresentar duas pessoas muito importantes, que por alguma razão que só eles sabem, não se falavam há mais de dez anos... Só que isso não pode acontecer, pois eles são praticamente o criador e a criatura: Michael Sullivan e Patricia Marx!" O Sullivan entrou no palco e em um show acustico, começou a relembrar sucessos como "Me leva", "Talismã", "Nem um toque", etc... Depois anunciou: "Como a Marlene falou, eu conheço essa pessoa desde os nove anos, eu praticamente a vi nascer dentro do cenário musical, no Trem da Alegria, depois nós fizemos três discos solos, ela sempre foi uma grande vendedora... Depois ela seguiu, continuou a trabalhar com outros produtores e continuou sendo sucesso: Patricia Marx!
A Patricia subiu ao palco e o Sullivan disse que eles iriam relembrar primeiro os sucessos mais recentes da Patricia e depois iriam descendo até chegar aos tempos do Trem da Alegria. E começou a tocar "Ficar com você", em versão voz e violão. Todo mundo cantou junto e o Sullivan ficou perguntando sobre a música, que tinha feito sucesso com os Jacksons e depois com o José Feliciano e a Patricia contou que era uma versão do Nelson MOtta. Depois a Patricia cantou "Espehos d'agua", emendando com "Quando chove". A gente já tava adorando, mas aí que começaram as surpresas: O Sullivan falou que eles iriam cantar uma das últimas músicas que eles trabalharam juntos lá na adolescência da Patricia e começou a tocar "Sonho de amor". A Patricia se enrolou um pouquinho no inicio da letra e ficava olhando pra gente que ajudavamos fazendo o maior coral, e depois mandou super bem, fazendo uns improvisos lindos no final. Daí veio "Festa do amor" e a gente já super emocionado em ver a Patricia cantando essas músicas que a a gente achava que nunca mais ouvuria novamente. Na parte do "Minha cabeça dá mil voltas", ela ficava rodando a cabeça igual antigamente e repetindo aqueles passinhos dos anos 60. Depois a`Patricia disse que cantaria uma música em homenagem ao Sullivan e cantou pra nossa surpresa, uma versão lenta e super linda da música "Amor perfeito" (aquela do Sullivan que já foi cantada pelo Roberto Carlos, Mara e Babado novo). Ficou super lindo e delicado, me arrepiei todo!!!! Depois ainda mandaram "Uni-duni-tê" e `"É de chocolate", com todo mundo na praça de eventos se esgoelando de cantar. Nessa hora, ela começou a se despedir pra ir embora, mas o público pedia mais e mais... e eles prometeram que ela voltava no final pra cantar mais... o Sullivan continuou no palco cantando e nós, como de costume, fomos atrás dela.
A Patricia estava dando entrevista para uma menina que trabalhava para o shopping e tirou fotos da Patricia até com a gente, pegou nossos nomes, disse que era para alguma cooisa do shopping, mural ou jornalzinho, sei lá... A gente estava mais preocupado em ouvir os papos da Patricia com a Marlene, que estava falando que em 2008, iria fazer um disco acústico com a Paty, que ela voltaria a fazer sucesso... A Paty até falou que voltar no Rio ano que vem... Depois a Marlene ficou perguntando pra gente que músicas a a Patricia poderia cantar. Eu falei que de sucessos do Sullivan faltavam "Te cuida meu bem" e "Certo ou errado". O pessoal ficou dando um monte de sugestões: "Meus ídolos" (Ela disse que não sabia essa), "Doçura", "É tempo de amar" (muito engraçada a cara da Marlene perguntando "É tempo de amar" é qual?) e até uma lá sugeriu "Bem que se quis" ("Essa não é minha, é da Marisa") . A Paty então disse que qualquer coisa a gente ajudaria ela, pois nós sabiamos cantar tudo. Depois a Marlene deu uma bronca de leve e pediu pra gente voltar a ir ver o show. Lá fomos nós ouvir mais músicas ("Me dê motivo", "A lua e eu") e o SullivaN VOLTOU A CHAMAR A Patricia. Dessa vez ela veio com uma folha de papel e disse que teria que ler porque era muito pequena e não lembrava. Cantou uma versão meio bossa-nova de "Te cuida meu bem" (quem escreveu, escreveu certinho), e até brincou: "Adorei esse arranjo". O Sullivan falou que ficou meio "João Gilberto". Aí ela debochou "Vamos dar pra Marisa Monte gravar..." O Sullivan contou sobre a versão feita pelo MC Marcinho, a Patricia não sabia da história e ele disse que o MC já cantava a versão nos shows como "Garota nota 100", aí pediu uma autorização pra gravar e ele deu, a Patricia morreu de rir. Depois, quando cantou "Certo ou errado", ela já não sabia mesmo a letra e a gente cantou super alto e ela ficava toda hora apontando pra gente continuar a letra.
Ela já ia se despedir, mas o MS começou a cantar "He-Man" do nada e ela ficou rindo, dizendo que ele era imprevisivel e foi no embalo. Depois veio pra nossa mesa e botou o Michael pra cantar a estrofe inteira do "Zohar, Mentor e Tila..." no microfone e deu um aperto de mão agradecendo, foi muito engraçado. O público todo voltou a ser criança, cantando "Eu sou a força...!" a todos pulmões, o Sullivan falou que ans festas Plocs vê gente de 30, 40 anos com espadinha na mão cantando, que era um barato.
No final, ele ainda cantou "Descobridor dos 7 mares" do Tim Maia com a Patricia cantando o refrão e dndo uns agudinhos deliciosos... Aí sim ela saiu do palco aplaudidissima e ele continuou cantando. Fomos nós correndo e a Marlene disse que não ia rolar fotos, porque ela ia jantar, mas a gente pediu com jeitinho e acabou conseguindo uma foto com cada um... Depois a Patricia atendeu a alguns fãs, tirou mais fotos e se despediu, deixando a gente feliz da vida com a surpresa, afinal ninguém esperava esse flashback de sucessos. E como a Marlene Mattos é a programadora de shows no local, ficou a esperança de ver a Patricia novamente cantando seu repertório novo no mesmo local (que está sempre bombando com vários shows). ´
Aliás quem quiser sugerir, é só pedir pelo site www.barragarden.com.br
As fotos do show estão no album do fã clube simplesmente paty .
E abaixo alguns vídeos do show:


sábado, 20 de outubro de 2007

SHOWS - parte II - Esporte Clube Iguaçú (1989)

05/11/1989
Local: Nova Iguaçú

Passados exatamente 8 meses do primeiro show, ficamos sabendo desse show em um munícipio próximo e resolvemos ir, só que dessa vez contamos com a presença da minha mãe, que resolveu ir junto.

Chegamos cedo, pra ela entrar no 0800, ou "Dama Grátis" (termo usado na época), e pra variar ficamos aguardando até 23:30 hs.

É quando o Marcos, sempre mais observador, ve uma pessoa chegando carregando uma jaqueta e diz: "Olha deve ser a jaqueta dela" e sem acreditar muito respondi: "Daqui a pouco passa a cabeça".
Passado um tempo, (tive que dar o braço a torcer), realmente era a Patricia, ela estava em um canto pronta pra entrar no palco com a tal "jaqueta" e calça jeans e um tênis super fashion, dançando uma música que estava tocando no baile (Adelaide a anã paraguaia). Então o apresentador chama:
"Com vocês a gatíssima PATRICIA"
Lá vai ela cantando TO BE OR NOT BE, nós já levantando o poster central da Revista Star Show. Ela ve e nos acena. Depois enquanto canta CEDO DEMAIS, pega a revista e faz um sinal para nós pedindo a caneta para autografar, (pra variar não levamos). Ela faz um sinal, como se dissesse: "Então não vai dar" e devolve a revista. Ela começa a cantar CERTO OU ERRADO e uma alma caridosa finalmente nos empresta a caneta, que nem agradecemos, e começamos a chama-la de novo. Ela vem em nossa direção e super atenciosa, simpática autografa as revistas e da um beijo nelas e devolve. Começar a cantar DOÇURA e o Marcos entrega um bilhetinho e uma foto 3x4. A Paty se despede de todos e vai embora. E nos voltamos falando alto toda viagem de onibus para o despero de minha mãe e prometeu nunca mais passar por essa (pra nossa sorte)

SHOWS - parte I (PAVUNENSE F.C - 1989)

05/03/1989
Local: Pavuna


Este foi o pontapé inicial, o primeirão, eu já era fã desde 1987, e resolvi chamar um amigo (Marcos) para enfim assistir um show da Patricia que seria próximo de nossa casa.
Depois de chegarmos as 20:00 HS, esperamos até as 22:30 HS para conseguir entrar. Depois de ficar pra baixo e pra cima, tentando imaginar por ela iria entrar (éramos tão ingênuos aos 14 anos que chegamos a pensar na possibilidade de ela entrar pelo teto de helicóptero!!! (rsrsrsrsrs)
De repente, avistamos uma menina se aproximando do palco, de rabo de cavalo e corremos como loucos, derrubando quem estivesse na frente.
Eu que ja era fã, fiquei encantado de ver a Paty de pertinho. E para o Marcos foi "paixão a primeira vista". Depois de morrer de vergonha, em pedir o infalível autográfo, finalmente tomei coragem e me dei conta de mais uma mancada: Não tinha papel e nem caneta! acabei oferecendo a mão pra ela assinar.
A Paty escreveu alguma coisa e disse:
"Acho que não vai sair a mão esta molhada..."
O Marcos acabou tomando coragem, e também pegou um autográfo no braço, dizendo "Eu adoro suas músicas Festa do Amor e Te cuida meu bem".
Então ela foi ao palco e cantou "Festa do Amor", "Cedo Demais", "Doçura", e "Certo ou Errado".
Eu que ja conhecia cantei tudo. E a Paty ganhou mais um fã: O Marcos comprou o disco na semana seguinte e foi ai que começamos a colecionar juntos nossas primeiras fotos da Patricia.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

PATRICIA MARX FALA SOBRE O ÚLTIMO CD


Patricia Marx foi nos anos 80 um fenômeno dentro do fenômeno em que se constituiu a música infanto-juvenil daquela época. Depois de integrar durante quatro anos o grupo Trem da Alegria, de retumbante sucesso nacional, à partir de 1988 ela desenvolveu uma comercialmente muito bem-sucedida carreira solo representada por três discos lançados pela BMG.

Aí o tempo passou, a adolescência acabou e Patricia começou, como seria inevitável, a sua guinada artística. Primeiro, em 1992, fez um disco para o mercado japonês chamado "Neoclássico" em que interpretava standards da música brasileira - de Pixinguinha a Tom Jobim, de Noel Rosa a Rita Lee. Em seguida, de 1995 a 1998, já com o "Marx" incorporado ao seu nome artístico, ela gravou com produção de Nelson Motta e para o selo dele, o Lux Music, três cds. O primeiro deles com a música "Quando Chove" que virou hit na novela global "A Viagem".

Depois, em 1998, Patricia viajou para Nova York e mais nove cidades do Japão para divulgar Millenium - uma compilação com alguns dos melhores momentos da cantora em toda a sua carreira. As versões ao vivo de "Samba de Verão" com Marcos Valle e "Sabiá" e com Nando Cordel abrem a seleção de 20 sucessos de Patricia que após esse disco resolve parar para "respirar" por quatro anos. Nesse meio tempo ela casou-se com o produtor Bruno E, com quem teve um filho, e aproveitou a pausa para refletir e reciclar as idéias. Quatro anos depois, de volta de seu retiro, surge uma nova Patricia musicalmente mais sofisticada.
O disco "Respirar" que saiu pela Trama em 2002, sinaliza ao mesmo tempo um amadurecimento e um salto em relação aos anteriores. Um amadurecimento porque mantém o trabalho da artista tão pop e dançante quanto antes e um salto em relação aos anteriores porque incorpora elementos eletrônicos inéditos à música que ela praticava. Além disso, Patricia aparece pela primeira vez como compositora (apenas uma das 12 faixas não leva assinatura sua, o que dá ao disco o status de autoral) e também como produtora - função dividida com Bruno. Um dos grandes acontecimentos em torno deste album foi a participação dos produtores ingleses 4hero. Eles são considerados como um dos mais influentes produtores da música eletrônica européia. A participação do grupo marca o segundo capítulo da história de uma associação iniciada há cinco anos, quando Patricia foi convidada para ir a Londres cantar no disco deles - o "Creating Patterns".

Em 2002, Patricia vai morar um ano em Londres para divulgar seu álbum e faz três turnês pela Europa, se apresentando nas principais capitais - em lugares como Favela Chic (Paris), ICA, Cargo, Notting Hill Carnival, Momo's (Londres), La Palma Jazz Club (Roma), Quasimodo Jazz Club (Berlim) e em lugares em Amsterdam, Viena, Lisboa, Suiça, Bélgica, Portugal, Holanda. Daí então, a cena européia, mais precisamente a londrina, passa a representar uma nova esfera em termos de conceitos musicais para Patricia. São originários de lá os elementos eletrônicos que ela buscou para misturar com os daqui já conhecidos (samba, bossa, jazz brasileiro). Estilos como o broken beats - termo usado para batidas quebradas com influências de música brasileira.

Destas novas referências culturais, surge então o disco que marca uma ruptura sonora e estética na carreira da artista. Batizado de "Patricia Marx", o título homônimo marca uma nova era de criação e autonomia. Mais madura, agora com 30 anos, além de compor, ela toca e faz arranjos de cordas e programações eletrônicas trazendo influências das casas londrinas de black music e broken beats. Apostando no time que deu certo no disco anterior, conta novamente com a participação dos produtores 4hero e Bruno E. e novos parceiros como o Jair Oliveira, Silvera e Ady Harley.

Este disco é focado no que sempre esteve presente em todos os seus trabalhos anteriores - o seu canto soul - que sugere que nos deixemos levar pelo seu poder de sedução. Em uma atmosfera bastante confortável, Patricia passeia livre em suas melodias jazzísticas com nuances setentistas. Lançado na Europa antes do Brasil, o disco recebeu excelentes críticas das mais conceituadas revistas especializadas do velho continente como a inglesa DJ Magazine e a italiana Acid Jazz. Comparada a cantoras de renome nos EUA, como Lauren Hill, Erikah Badu e Jill Scott, Patricia Marx se firma definitivamente no mercado fonográfico internacional.

*EB - Você acha que esta faltando espaço na noite paulistana para mostrar sua musica e conseqüentemente para artistas que estão trabalhado em composições mais refinadas ?

Patricia - Há espaço, mas ainda bem pouco. Gostaria que houvesse mais lugares para trabalhos segmentados. Por outro lado, vejo que as pessoas estão se abrindo cada vez mais para coisas novas - o que é muito positivo nessa falta de opção e acesso à boa música.
Então, quando há um espaço que ofereça isso ao público, é um sucesso. E parte disso, acontece não só por uma questão de modismo, mas da necessidade de se ouvir um bom set , agradável, musical, revitalizante e inovador. Felizmente, existem DJ´s, mas pouquíssimos artistas dispostos a nos oferecer isso.

* EB -Qual é a saída?

Patricia - É criarmos a cena para um novo conceito musical. Assim como aconteceu com a música eletronica, no início de sua existência aqui no Brasil em meados de 98. Incluindo movimentos bem expressivos como o drum´n´bass por exemplo. Na época, havia um grupo de pessoas que faziam o mesmo som, num mesmo lugar e uma residência. Hoje, há movimentos crescentes como o Future Jazz, que mistura Broken Beats, House, Samba , Soul e Jazz, dando a opção de uma gama musical bastante refinada ao público que quer fugir da mesmice

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

PATRICIA MARX E ANDERSON SOARES


Em 2004, Patricia Marx participou ao lado de outros artistas do CD "Muito soul" do DJ Anderson Soares, cantando uma parceria dos dois, "Acima dos sete mares", escolhida inclusive para ser a música de trabalho do CD. Na foto, Patricia e Anderson.

Confira a letra da música:

ACIMA DOS SETE MARES

Foi numa tarde quente de verão
Os pensamentos flutuavam em outra direção
E o rádio só tocava dom-dom-dom-doumm
Eu e você, assim mais nada
Fez desaparecer o meu chão

Você virou as leis
Acima dos sete mares
Mas você virou, virou as leis
Sem gravidade, meu coração ficou
Mas você virou as leis
Hey, hey, hey
Virou

Hey, hey, hey

Foi numa tarde quente de verão
Os pensamentos flutuavam na tua direção
E o rádio só tocava dom-dom-dom-doumm
Eu e você, assim mais nada
Fez desaparecer o meu chão

Mas você virou as leis
Acima dos sete mares
Mas você virou, virou as leis
Sem gravidade, meu coração ficou
Mas você virou as leis
Hey, hey, hey
Virou
Acima dos sete mares, acima dos sete mares

Nas ondas do desejo
Eu vou me deixar levar
Dueto efervecendo
Dentro de nós
Eu e você
Feito rastro de estrela

Você virou as leis
Hey, hey, hey
Virou
Mas você virou, virou as leis
Hey, hey, hey




MÚSICA DA SEMANA: SENTIDO


SENTIDO

CD PATRICIA MARX (2005)


Pra explicar
Não faz sentido
Não faz par com a razão
Paira no olhar
Subentendido
Só quem sofreu
De amor perdido
Quem se feriu com tanta fé
Sabe o que é
É a expulsão
Do paraíso
Sem redenção
É enlouquecer
Perder juízo e direção
E não se dribla a solidão
Eu sei que não
Perder um amor
É se jogar
Num escuro sem fim
Há de saber
Se consolar
A vida continua mesmo assim
Ainda bem que sim
Eu sei que sim
Eu sei o que é chorar de amor

SAIBA COMO FOI O SHOW NO CCBB - RJ, EM 01/-9/2007


                                       Patricia Marx arrasa em show no CCBB - RJ


Depois de um set incendiário de Bruno E., Patricia Marx entrou arrasando e convidando todo o público a dançar e curtir, falando das saudades do Rio de Janeiro. Já começou com "Diz", balançando o corpo ao delicioso som da música. Daí veio "Burning luv", com todo seu balanço jazzy e envolvente. Bem solta no palco e disposta a matar a saudade dos cariocas, mandou ver em "Menino", com direito a umas sambadinhas e com todo o público pulando e aplaudindo pra valer. Aí veio uma surpresa: "Acima dos sete mares" (quem não adora???), com todo seu balanço pop (porque uma música dessas não ganha as rádios???). A próxima foi "Submerso", quase uma oração, sussurrada e envolvente. "Lá no mar", com sua batida tecno-afro ganhou o público, ainda mais emendada com uma versão surpreendente de "Quando chove", na mesma batida e finalzinho quase à capela (afinadissima)... Patricia ainda tentou se despedir do público, mas quem deixou???? Ainda bem, pois veio uma versão incendiária de "Sem pensar", que para alegria de Patricia, foi cantada em coro por várias pessoas, provando que não precisa de massificação nas rádios pra ganhar o público...
Super simpática, vinte minutos depois, recebeu a todos e tirou muitas fotos... Falamos com ela, sobre a comunidade e ela comentou que tinha saído do orkut, falou que o CD já está sendo preparado, das saudades do Rio, perguntou pelo Marcos (o outro fundador do Simplesmente Paty), que não pode ir e cobrou a presença dele no próximo show no autografo, riu do sobrenome do "Michael Lurx" (inspirado nela), enfim, uma noite nota mil...
Você pode conferir as fotos no album do orkut do fã clube simplesmente Paty... Não deixe de ver e fazer seu comentário...

ORKUT DO FÃ-CLUBE SIMPLESMENTE PATY


Profile do fã-clube:

http://www.powerscrap.com/powerkut/Home.aspx



Comunidade Fã-Clube Simplesmente Paty:

http://www.powerscrap.com/powerkut/Community.aspx?cmm=23671146

CRÍTICA SHOW "TRIBUTO A ELIZETH CARDOSO E BILLIE HOLIDAY"


O holofote procura a estrela e não acha. As cortinas do palco do Sesi estão abertas, a luz está apagada, os músicos estão em cena. Tudo está lá, menos a cantora. De um lado para o outro, o foco de luz procura doidamente achar seu objeto de desejo. Quando entra Patrícia Marx, ele ainda está em sua obstinada busca. Muito educadamente, ela espera a luz do holofote ir pegá-la e a conduzir suavemente até o microfone.

De turbante verde, um banquinho e um incenso atrelado ao pedestal do microfone, Patrícia se aconchega sem grandes problemas e começa a cantar Billie Holiday. Assim como ela, a banda de jazz que a acompanha também se sente à vontade. Tocam sem problemas e com uma sincronia de fazer inveja.

O show foi melhorando aos poucos, e teve como ponto de subida tangencial a mudança de repertório de Billie Holliday para Elisete Cardoso. Tirou o turbante, o rosto dos músicos mudou e ela saiu da frente do pedestal para ganhar o palco e o público. Sua voz, antes tímida, cresceu. A cada música melhorava, e o público ia crescendo com a banda.

Sua voz tem um tom intimista, que varia de estilo drasticamente: vai desde o rouco de João Gilberto até o alto e estridente de Elis. Ouví-la é igual a ouvir uma mãe cantando para o filho dormir. A voz é bela e aconchegante, e, por mais que por hora e meia pareça falhar (só pareça), não perde sua doçura.

A Show-girl Patrícia Marx tem voz de quem estudou em conservatório por muitos anos. Alta qualidade técnica; talvez muito estudada para as canções de jazz americano, que exigem um pouco mais de rouquidão e improviso, mas realmente boas para as brasileiras.

Apesar de desinibida e imagética durante as músicas, Patrícia se mostrou envergonhada ao conversar com a platéia, o que deu uma mistura interessante. Enquanto falava, mantinha os olhos fixos no chão e dizia pequeno, como um passarinho.

Curta, a apresentação acabou com apenas 55min, além de duas músicas de bis. Saíram de palco, e o que se ouviu então foram gritos de entusiasmo vindos do camarim. Comemoravam a bela apresentação.

Pouco tempo depois fui ao primeiro subsolo conversar com a cantora, que chegou feliz da vida comendo um bombom de chocolate. Patrícia me revelou que as duas cantoras homenageadas da noite, Billie Holiday e Elisete Cardoso, além de inspiração para si, serviram de material para o projeto de pesquisa que realizou por dois anos na Inglaterra. O resultado desta pesquisa foi o trabalho com composições próprias da cantora, concretizado em cds lançados no Brasil.

Arte Free em São Paulo - 2007.

DISCOGRAFIA PATRICIA MARX


1983 - Festival Internacional da Criança (RCA/BMG)
Música: Mãe Natureza













1984 - Aconteça o que Aconteça  (RCA/BMG)
Música: Sonhar com Deus




1984 - Clube da Criança - Patricia e Luciano (RCA/BMG)



1985 - Trem da Alegria (RCA/BMG)













1986 - Trem da Alegria (RCA/BMG)













1986 -  Xou da Xuxa (Som Livre)
Música: MIragem Viagem













1987 - Trem da Alegria (RCA/BMG)
         

1987 - Xegundo Xou da Xuxa (Som Livre)
Música: Comigo Ninguém Pode












1987 - Bambolê- novela (Som livre)
Música: Festa do Amor











1987 - PATRICIA - PATY (RCA/BMG)





















1988 - Michael Sullivan e Paulo Massadas (RCA/BMG)
Música: Dê uma Chance ao Coração












1988 - PATRICIA (RCA/BMG)





















1988 - Xuper Xuxa Contra o Baixo Astral (Som Livre)
Música: Somos um só














1988 - Amor eEterno - coletânea (Som livre)
Música: Te Cuida Meu Bem












1988 - Gostoso Demais - coletânea (RCA/BMG)
Música: Te Cuida Meu Bem













1989 - Robby (RCA/BMG)
Música: Paraíso











1989 - Vida Nova- novela (Som Livre)
Música: Amor é Sempre Amor












1989 - Amor é Sempre Amor - coletânea (RCA/BMG)
Música: Amor é Sempre Amor










1989 - Sucesso Nacional - coletânea (Som Livre)
Música: Certo ou Errado

 1989 - Viva a Noite - coletânea (Sony)
Música: Certo ou Errado











1990 - Engenheiros do Havaíi - O Papa é pop (RCA/BMG)
Música: A Violência Travestida faz seu Trottoir












1990 - Adoniran Barbosa - O Poeta do Bexiga (Som Livre)
Música: Samba Italiano












1990 - PATRICIA - INCERTEZAS (RCA/BMG)






















1991 - 25 anos de Trapalhões (Som Livre)
Música: Filhos de Chaplin












1991 - Salomé - Novela (Som Livre)
Música: Destino












1991 - Inspetor Faustão e o Malandro - filme (Som Livre)
Músicas: Sonho de amor e Destino












1991 - Carrossel - Novela (RCA/BMG)
Música: Sonho de Amor











1991 - BAND FM 91 (RCA/ BMG)
Música: Destino 











1991 - EU AMO VOCÊ  (RCA/BMG)
Música: Destino 












1991 - AS MELHORES DE PATRICIA (BMG Ariola)


1992 -A Nave Mágica (Som Livre)
Música: UItiro Urissuonga












1992 - Michael Sullivan - Talismã (Warner)
Música: Leis do Coração













1992 - PATRICIA - NEOCLÁSSICO (Cameratti)






















FICAR COM VOCÊ  (Lux/Polygram)

 1994 - A Viagem - novela (Som Livre)
Música: Quando Chove












1995 - Malhação - Novela (Som livre)
Música: Espelhos D'agua












1995 - Mulheres 95 - coletânea (Polygram)
Música: Ficar com Você










1995 - Coleção Grandes Autores - Sullivan & Massadas (BMG)
Música: Festa do Amor












1995 - Coleção Grandes Autores - José Augusto (BMG)
Música: Quando Estou Com Você












1995 - PATRICIA MARX - FICAR COM VOCÊ - Tiragem especial (Polygram)
Incluindo remixes de Ficar com você e Dinheiro/Inédita Espelhos D'agua


1995 - PATRICIA MARX - QUERO MAIS (Lux/Polygram)






















1996 - Menino Maluquinho - Trilha sonora (Polygram)
Mùsicas: Festa do Menino Maluquinho e Shirley Valéria












1996 - Forrobodó (Polygram)
Música: Anunciação












1996 - Quem é Você - novela (Som Livre)
Música: Quero Mais












1996 - Marcelo Augusto - É Assim Que Vou Te Amar (Polygram)
Música: Formas de Amor












1997 - Casa da Bossa (Polygram)
Música: Samba de Verão












1998 - Corpo dourado - novela (Som Livre)
Música: Me Liga












1998 - PATRICIA MARX - CHARME DO MUNDO























1998 - Casa do Forró (Polygram)
Música: Sabiá












1999 - COLEÇÃO MILLENIUM - PATRICIA MARX (Polygram)






















1999 - Rap Sensation - Lado Certo
Música; Eu Sou Uma Droga












2000 - Hip Hop na Veia (Som Livre)
Música: Eu Sou uma Droga












2001 - Bruno E. - O Discurso
Música: I Don't Mind












2001 - São Paulo Fashion Week - volume 2 (Trama)
Música: Earth











2002 - PATRICIA MARX - RESPIRAR (Trama)






















2002 - Max de Castro - Orchestra Klaxon (Trama)
Músicas: Os Óculos Escuros de Cartola e O Futuro pertence à
Jovem Vanguarda












2002 - Mad Zoo - Bad Inosense (Trama)
Músicas: Miracle e Metamorphosys


2002 - CD Caras - Dia dos namorados (Trama)
Música: Demais pra Esquecer











2002 - Só Tinha de Ser Com você - coletânea (Trama)
Músicas: Demais pra esquecer e Sem Pensar












2002 - São Paulo Fashion Week 3 (Trama)
Música: Despertar (Anderson Soares Mix)












2003 - Mad Zoo & DJ Patife - D & B Sessions (Trama)
Músicas: Demais pra Esquecer e Sem Pensar (D & B Sessions)












2003 - São Paulo Fashion Week 5 (Trama)
Músicas: Nova dimensão (Space remix), E Meu Amor Vi
Passar (remix) e Demais pra esquecer (remix)











2003 - Nova Vida by Bruno E. (Sambaloco/Trama)
Músicas: Despertar e Earth (remix)












2004 - Nova Música Brasileira - CD/ DVD (Trama)
Música: Demais para Esquecer

2003 - Transamérica Remix
Música: Nova Dimensão (Space Remix)











2004 - Anderson soares - Muito Soul (Trama)
Música: Acima dos Sete Mares












2004 - São Paulo Fashion Week 6 (Trama)
Músicas: Diz e Wheels of Life












2005 - PATRICIA MARX (Trama)























2005 - Bruno E. - Super Jazz - Nova Vida volume 2 (sambaloco/Trama)
Músicas: Lotta Luck (remix), Recomeçar (remix) e Lá no Mar
(remix)












2005 - Bruno E. - Alma Sessions (Sambaloco/Trama)
Músicas: Sons, Claras Revoluções e Is Love












2005 - CD Transamérica (encartado na revista)
Música: Dias de Sol (remix)

2005 - Tom Zé - Estudando o Pagode (trama)
Música: Prazer Carnal












2010 - PATRICIA MARX &  BRUNO E. (Urubu Jazz)























2012 -  Carrossel - novela (Building Records)
Música: Espelho










2013 - PATRICIA MARX  - TRINTA - CD E DIGITAL (Lab 344)






















2013 - PATRICIA MARX  - TRINTA AO VIVO (DVD) Lab 344




















2013 - PATRICIA MARX  - AO VIVO  - Somente Digital/ I-TUNES (LAB 344)


















2014 - TE CUIDA MEU BEM - EP (LAB 344)  Somente Digital/I-Tunes












2016 - TIGRESA - EP/ Single - Somente digital (LAB 344)












2017 - TAPETE MÁGICO  - EP/ Single - Somente digital (LAB 344)












2018 - YOU SHOWED ME HOW  - EP/Single - Somente digital (LAB 344)












2018 - LUZ NUMA LÁGRIMA - EP/Single - Somente digital (LAB 344)












2018 - PATRICIA MARX  - NOVA - CD E DIGITAL (Lab 344)



















2020 - PATRICIA MARX  - JOÃO - EP DIGITAL (Lab 344) 























2021 - PATRICIA MARX E BRUNO E - PHANTASY MACHINE - ÁLBUM DIGITAL
(Lab 344)


















2021 - WADO -  AQUELE FREVO AXÉ  - SINGLE DIGITAL (Lab 344)












2022 - SERGIOPI - PRAETERITUM - ÁLBUM DIGITAL (Lab 344)
Música: Uma Antiga Manhã (incidental: Deixa Estar) 












2022 - WADO - O BLOCO DOS BAIRROS DISTANTES EM DISCO MAIS FELIZ DO MUNDO VOLUME 1 - ÁLBUM DIGITAL (Lab 3444)
Música: Aquele Frevo Axé 












2022 - VOZES TRANS- SINGLE DIGITAL 
(Lab 344)













2023 - BOM PARTO- SINGLE DUPLO 
(Lab 344)
Músicas: Bom Parto e Com a Ponta dos Dedos 












2023 - PATRICIA MARX E WADO  - MARXWADO- ÁLBUM DIGITAL 
(LAb 344) 






PARTICIPAÇÕES INTERNACIONAIS:

1991 - El arbol azul (novela) - lançado apenas na Argentina
Músicas: Sueno de amor e Tu forma de ser












1997 - PATRICIA MARX (JVC)
Coletânea lançada apenas no Japão e Europa






















2001 - 4 Hero - Creating Patterns (Talking'Loud)
Música: Unique











2004 - SUV - Follow The Sun (Majestic Recording)
Música: Making Waves












2006 -  Xantone Blacq - To The Heavens & Beyond (Platinum Fingers)
 Música:  Makes Me Wanna











2007 - Smoov Sauze - Musico Sapiens
Música: Aquarelle 












2007 - Electric Conversation - Communication (Futuristica Music)
Música: Hey 












2018 - Cosmic Temple - Temple And Tree Means Like A Cosmic
Música: Melancolia Zen